Balança comercial acumula superávit de US$ 2,33 bilhões em dezembro
A balança comercial acumulou superávit de US$ 2,33 bilhões em dezembro, até a segunda semana, representando alta de 90,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
A corrente de comércio, até a segunda semana deste mês, alcançou US$ 15,79 bilhões, elevação de 15,7% em relação a igual período de dezembro de 2021.
Os dados, divulgados nesta semana pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, revelam crescimento de 21,9% nas exportações, que somaram US$ 9,06 bilhões no período, e aumento de 8,3% nas importações, que totalizaram US$ 6,73 bilhões. Os índices de variações percentuais consideram o critério de média diária das operações.
No acumulado do ano, até a segunda semana de dezembro, o superávit chegou a US$ 59,86 bilhões, alta de 3,7% na comparação com o período de janeiro a dezembro do ano passado, pela média diária. A corrente de comércio aumentou 22,3%, atingindo US$ 574,99 bilhões, com US$ 317,42 bilhões de exportações (+20,3%) e US$ 257,56 bilhões em importações (+24,9%).
Considerando apenas a segunda semana de dezembro, o superávit foi de US$ 1,70 bilhão. A corrente de comércio chegou a US$ 11,46 bilhões, resultado de exportações de US$ 6,58 bilhões e importações de US$ 4,87 bilhões.
A Secex observou crescimento das vendas de todos os segmentos em dezembro deste ano, considerando os resultados acumulados até a segunda semana. O aumento foi de 20,2% (critério de média diária) nas exportações da agropecuária, que somaram US$ 1,39 bilhão no período. Também houve alta de 65,0% nas vendas externas da indústria extrativa, que chegaram a US$ 3,02 bilhões; e de 4,6% nos embarques da indústria de transformação, que alcançaram US$ 4,62 bilhões.
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Na agropecuária, os destaques das exportações no mês foram, até a segunda semana, milho não moído, exceto milho doce; café não torrado e soja. Na indústria extrativa, os resultados foram impulsionados, principalmente, por óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus; carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado; e minérios de níquel e seus concentrados.
Na indústria de transformação, os destaques foram açúcares e melaços, óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos; além de tabaco, descaulificado ou desnervado.
A receita diária média com a exportação de açúcares e melaços atingiu US$ 61,24 milhões em dezembro. De acordo com a Secex, foram exportadas 1,07 milhão de toneladas de açúcar na parcial de dezembro, com receita de US$ 428,67 milhões e um preço médio de US$ 401,30 por tonelada.
Comparando com a média diária de dezembro passado, que foi de US$ 31,72 milhões, há alta de 93,1% no valor obtido diariamente pelas exportações de açúcar em dezembro de 2022.
Do lado das importações, houve retração de 13,6% (média diária) nas compras da agropecuária no mercado internacional em dezembro, até a segunda semana do mês, que ficaram em US$ 124,44 milhões; além de alta de 29,4% nas da indústria extrativa, que chegaram a US$ 623,30 milhões.
Já os desembarques para a indústria de transformação aumentaram 8,3%, alcançando US$ 5,92 bilhões. A combinação destes resultados motivou a ampliação das importações, explica a Secex.