RONALDO PEREIRA DA FMC FALA SOBRE NOVOS LANÇAMENTOS E CADEIA DE SUPRIMENTOS NA MEGACANA TECH SHOW

O Presidente para as Américas da FMC, Ronaldo Pereira, participou na última quinta-feira (2), do penúltimo programa Megacana TV, no painel “Os Presidentes Convidam”, mediado pelo presidente da Canacampo, Daine Frangiosi. Eles falaram sobre inovação, biológicos, cadeia de suprimentos e perspectivas para o setor.

Frangiosi ressaltou o trabalho da FMC, que tem contribuído para o sucesso do setor sucroenergético com produtos de última geração e inovadores.

Ronaldo Pereira afirmou que este ano a FMC teve lançamentos importantes no mundo e que assim que os registros dos produtos forem liberados no Brasil, serão lançados por aqui também. Segundo ele, a FMC lançou um novo herbicida e também um novo fungicida  para o fungo da soja.

Em relação aos biológicos, ao ser questionado por Frangiosi, Pereira destacou que a empresa tem lançamentos importantes a serem feitos neste segmento. “Inclusive há alguns meses, passei a ter responsabilidade pela plataforma Plant Health que atua com forma mais ampla com bioestimulantes, produtores de nutrição especial de sementes e produtos biológicos que são as estrelas desta plataforma. Então estou envolvido nesta questão. A FMC tem posição consolidada e de relevância no mercado de controle de nematoides e também no de controle de sementes. No Brasil atuamos nesta área e penso que vai crescer muito”, disse.

Ainda segundo o presidente, os fatores abióticos passaram a ser dignos de atenção e produtos que forneçam mais resistência às secas estão no radar da empresa. Ele explicou que há produtos vindo com este enfoque e que o Brasil estará à frente deste processo, pois vários deles estão na fase de registro e devem ser introduzidos nos próximos anos.

Suprimentos

O presidente da Canacampo também conversou com Pereira sobre as dificuldades existentes na cadeia de suprimentos. Pereira lembrou que a falta de produtos é mundial e que uma série de eventos levaram a esta situação. Ele também afirmou que não vê uma solução de curto prazo para este problema.

 Ainda segundo Ronaldo Pereira, quando começou a pandemia as empresas foram conservadoras em seus inventários para não terem problemas de fluxo de caixa, bem como não fizeram investimentos, para não terem prejuízos. “Mas o mercado retomou rápido demais. O agro não sentiu tanto, mas ainda teve a crise de energia mundial. Muitos questionam sobre as indústrias fora da China, mas o que é preciso entender, é que os produtos intermediários para a produção nestas indústrias, na sua maioria veem da China, que detém o maior parque industrial químico do mundo”, disse.

Ele também lembrou que há gargalos no que diz respeito à logística, como exemplo, falta de contêineres, o que não dá vazão de produtos. Outro ponto lembrando por ele, foi a geada recente no Texas, Estados Unidos, que comprometeu às indústrias químicas que atendem em nível mundial. “E temos que lembrar que a China vai reduzir a produção, para baixar a poluição, durante os Jogos de Inverno. O que pode agravar a situação. Ou seja, as coisas se desencaixaram e acho que seguirá assim em boa parte de 2022”, avaliou.

A FMC, segundo o presidente, está preparada, pois tem desenvolvido produtos alternativos, no sentido de assegurar seu estoque. A empresa também fez investimentos no parque de fabricação para dar agilidade, bem como investiu em frete aéreo, para não depender de frete marítimo e de contêineres. No que tange ao produtor, Pereira destacou que é necessário planejamento na tomada de boas decisões.

“Não tem razão para desespero, mas não dá para deixar para última hora. Por isso é importante olhar para com quem está desenvolvendo parceira. A empresa pode dar resposta? Não é hora de o agricultor ser seletivo nas parcerias. Não é hora de tomar grandes riscos, pois pode sim ficar sem os produtos de preferência. É preciso buscar as opções que façam mais sentido”, afirmou.

Cana-de-açúcar

Ao analisar o setor de cana-de-açúcar, do ponto de vista de demanda e preço, Pereira afirmou que parece garantido por algum tempo, visto que o Brasil está comprometido com a renovação do canavial. Até mesmo os preços atrativos das commodities incentivam os investimentos no canavial, disse. Para ele, planejar a safra é uma boa forma para que o agricultor se beneficie dos preços atrativos lá de fora.

“E preciso expandir. Fazer um manejo completo. Fazer as etapas bem feitas, pois o cenário será muito bom. E mais que isso, temos ainda a questão dos CBIOs, que é o assunto do momento e a cana gera isso. Então não acredito que será apenas dois bons anos, mas tem perspectivas para um futuro de mediano prazo também. Mas para isso é preciso ter cana e cuidar bem do canavial - que é cana na esteira”, finalizou.

A Megacana Tech Show foi idealizada pela Canacampo e pela Siamig. A realização da feira é da Agência Solis. O programa Megacana TV acontece todas as quintas-feiras, às 19h, e pode ser acessado por meio de link no site www.megacana.com.br e pelo youtube da feira. A feira segue até o dia 09 de dezembro e finaliza com o Dia de Campo, na sede da Canacampo, em Campo Florido. A Megacana é patrocinada pelas mais importantes empresas do segmento, sendo: Coruripe, Ubyfol e Koppert e SmartBreeder (Master) e Basf, Copercana, FMC, Bayer, H2Copla e Coplacana (Ouro).

Assessoria de Imprensa Megacana