É PRECISO LANÇAR MÃO DAS TECNOLOGIAS PARA AUMENTAR A PRODUÇÃO E MINIMIZAR AS ADVERSIDADES DO CLIMA
O uso da tecnologia para implantação do canavial e enfrentar as adversidades climáticas foi abordado no MegaCana (7), no painel “Noite dos produtores”, pelo proprietário da Fazenda Boa Esperança, Nelson Luiz Krastel; o proprietário da Fazenda Boa Esperança, Ademir de Melo, e o proprietário da Maia Agribusiness, de Itumbiara (GO), Marco Túlio Tavares Silva.
Segundo Nelson Krastel, algumas regiões no Triângulo Mineiro, maior produtora de cana de Minas Gerais, já eram agrícolas e por isso a implantação do canavial se deu com maior facilidade devido ao solo fértil. Mas em outras áreas como Uberaba e Canápolis, apresentavam áreas mais degradada de pasto e precisaram ser trabalhadas com correção do solo, sendo que nos primeiros cinco anos o custo de implantação é alto e não se consegue atingir a produção desejada. Houve dificuldade para se montar uma equipe de trabalho, além da mudança da queima da cana para a mecânica.
Já Ademir de Melo disse que a tecnologia é fundamental e começou desde a utilização do plantio direto em área de soja e milho. a desde quando começou o plantio direto em área de soja de milho. Ele se deu com a cana, e no seu caso tem a vantagem que trabalha com grande área de cereais, consegue fazer a rotação de cultura, o que ajuda muito no controle de praga de solo, consegue, então deixar o terreno cerca de dois anos a três anos sem cana, e quando retoma o plantio do canavial a condução se torna bem mais fácil. “O manejo foi mudando, a eliminação da queima trouxe grandes mudanças no modo de produção, tem que ter capricho”, afirmou.
Marco Túlio diz que tem praticado uma produção mais sustentável, está localizado no Cerrado de Goiás e a palhada tem sido a maior aliada na proteção do solo. Segundo ele, a produção de cana envolve um novo manejo, sua fazenda adquiriu uma empresa de compostagem orgânica, ele integra a cana com soja, faz manejo biológico junto com os químicos, olhando para a redução de custo e a maior preservação do solo. O grande desafio é mitigar o impacto da seca, e a evapotranspiração que é grande na região de Itumbiara, a fim de se ter uma produtividade boa a partir do terço-médio da safra. Tem adotado práticas, também, como uso de bactérias, e fungos para controle de pragas, além das agrônomas mais utilizadas.
Clima
Nelson Krastel e Ademir de Melo disseram que 2021 foi um dos anos mais difíceis para a cana e a agricultura como um todo, não somente por causa da seca, mas da geada que foi bem forte. Segundo Krastel é preciso deixar a chuva chegar e esperar para ver se a cana recupera, a fim de se fazer alguma previsão para 2022. “O prejuízo da seca e mais as geadas foi grande: tem área que foi realizada a colheita de cana de primeiro corte, e a cana não brotou, tem áreas que brotaram e a geada matou”, ressaltou.
Ademir de Melo, que apesar do clima está colhendo uma safra de três dígitos, disse que conta com o solo fértil da região de Campo Florido e aplica práticas orgânicas como a compostagem para corrigir o solo, e tem tido uma produção muito boa. Mas segundo ele, este ano foi atípico e apesar de ser um dos precursores da cana no Triângulo Mineiro nunca tinha passado por uma geada tão forte. “Mas não me preocupo muito com o clima, a seca é ruim, porém, muita chuva é também prejudicial para a cana, então, temos que esperar chover agora, e esperar a melhora da produção. A perda foi mais com a geada, mas a dedicação da equipe é muito grande e não deve ter muita rotatividade”, destacou.
Marco Túlio disse que para minimizar os efeitos das adversidades busca vários caminhos já citados por Ademir de Melo e Nelson Krastel, tentando conhecer o perfil de solo, calagem, aração e tem adotado a matriz do terceiro eixo, que tem dado bom resultado. Usa também inibidor, maturador, já disponíveis no mercado. “Procuramos treinar bem a equipe, 70% do negócio é clima e 30% é a mão do produtor. Vamos torcer para que 2022 seja bem diferente deste ano. Goiás também teve duas geadas, mas estou otimista, o ativo está plantado esperando a chuva para crescer”, afirmou.
Fonte: Gerência de Comunicação da SIAMIG – 8/10
O uso da tecnologia para implantação do canavial e enfrentar as adversidades climáticas foi abordado no MegaCana (7), no painel “Noite dos produtores”, pelo proprietário da Fazenda Boa Esperança, Nelson Luiz Krastel; o proprietário da Fazenda Boa Esperança, Ademir de Melo, e o proprietário da Maia Agribusiness, de Itumbiara (GO), Marco Túlio Tavares Silva.
Segundo Nelson Krastel, algumas regiões no Triângulo Mineiro, maior produtora de cana de Minas Gerais, já eram agrícolas e por isso a implantação do canavial se deu com maior facilidade devido ao solo fértil. Mas em outras áreas como Uberaba e Canápolis, apresentavam áreas mais degradada de pasto e precisaram ser trabalhadas com correção do solo, sendo que nos primeiros cinco anos o custo de implantação é alto e não se consegue atingir a produção desejada. Houve dificuldade para se montar uma equipe de trabalho, além da mudança da queima da cana para a mecânica.
Já Ademir de Melo disse que a tecnologia é fundamental e começou desde a utilização do plantio direto em área de soja e milho. a desde quando começou o plantio direto em área de soja de milho. Ele se deu com a cana, e no seu caso tem a vantagem que trabalha com grande área de cereais, consegue fazer a rotação de cultura, o que ajuda muito no controle de praga de solo, consegue, então deixar o terreno cerca de dois anos a três anos sem cana, e quando retoma o plantio do canavial a condução se torna bem mais fácil. “O manejo foi mudando, a eliminação da queima trouxe grandes mudanças no modo de produção, tem que ter capricho”, afirmou.
Marco Túlio diz que tem praticado uma produção mais sustentável, está localizado no Cerrado de Goiás e a palhada tem sido a maior aliada na proteção do solo. Segundo ele, a produção de cana envolve um novo manejo, sua fazenda adquiriu uma empresa de compostagem orgânica, ele integra a cana com soja, faz manejo biológico junto com os químicos, olhando para a redução de custo e a maior preservação do solo. O grande desafio é mitigar o impacto da seca, e a evapotranspiração que é grande na região de Itumbiara, a fim de se ter uma produtividade boa a partir do terço-médio da safra. Tem adotado práticas, também, como uso de bactérias, e fungos para controle de pragas, além das agrônomas mais utilizadas.
Clima
Nelson Krastel e Ademir de Melo disseram que 2021 foi um dos anos mais difíceis para a cana e a agricultura como um todo, não somente por causa da seca, mas da geada que foi bem forte. Segundo Krastel é preciso deixar a chuva chegar e esperar para ver se a cana recupera, a fim de se fazer alguma previsão para 2022. “O prejuízo da seca e mais as geadas foi grande: tem área que foi realizada a colheita de cana de primeiro corte, e a cana não brotou, tem áreas que brotaram e a geada matou”, ressaltou.
Ademir de Melo, que apesar do clima está colhendo uma safra de três dígitos, disse que conta com o solo fértil da região de Campo Florido e aplica práticas orgânicas como a compostagem para corrigir o solo, e tem tido uma produção muito boa. Mas segundo ele, este ano foi atípico e apesar de ser um dos precursores da cana no Triângulo Mineiro nunca tinha passado por uma geada tão forte. “Mas não me preocupo muito com o clima, a seca é ruim, porém, muita chuva é também prejudicial para a cana, então, temos que esperar chover agora, e esperar a melhora da produção. A perda foi mais com a geada, mas a dedicação da equipe é muito grande e não deve ter muita rotatividade”, destacou.
Marco Túlio disse que para minimizar os efeitos das adversidades busca vários caminhos já citados por Ademir de Melo e Nelson Krastel, tentando conhecer o perfil de solo, calagem, aração e tem adotado a matriz do terceiro eixo, que tem dado bom resultado. Usa também inibidor, maturador, já disponíveis no mercado. “Procuramos treinar bem a equipe, 70% do negócio é clima e 30% é a mão do produtor. Vamos torcer para que 2022 seja bem diferente deste ano. Goiás também teve duas geadas, mas estou otimista, o ativo está plantado esperando a chuva para crescer”, afirmou.
Fonte: Gerência de Comunicação da SIAMIG – 8/10