ÍNDIA E BRASIL DERRUBAM AÇÚCAR EM NOVA YORK
O açúcar mundial de março NY # 11 (SBH22) fechou segunda-feira em queda de -0,37 (-1,84%) em 19,69 centavos de dólar por libra-peso, segundo informou a TF Agroeconômica. Além disso, o açúcar branco de dezembro de Londres # 5 (SWZ21) fechou em queda de -8,30 (-1,62%) 502,60 dólares a tonelada.
“Os preços do açúcar registraram perdas moderadas na segunda-feira por uma segunda sessão sobre as perspectivas para as exportações abundantes da Índia, o segundo maior produtor de açúcar do mundo”, comenta a consultoria.
Nesse mesmo cenário, a Indian Sugar Mills Association disse na última sexta-feira que espera que a Índia exporte 6 milhões de toneladas de açúcar em 2021/22, embora isso seja uma queda de -15% a/a de 7,1 milhões de toneladas em 2020/21. “ Outro fator de baixa para o açúcar é a fraqueza do real brasileiro em relação ao dólar. O real (^USDBRL) caiu -1,4% na segunda-feira e está um pouco acima da baixa de 5 meses da última quinta-feira. Um real mais fraco incentiva as vendas de exportação dos produtores de açúcar do Brasil, aumentando a oferta desse produto do mercado internacional. Além disso, traders deram continuidade ao embolso de lucros iniciado na última sessão”, completa.
“O mercado foi pressionado por sinais de que os fundos podem estar reduzindo as posições compradas, com o apetite pelo risco diminuído diante dos problemas em curso no setor imobiliário da China. Na sexta-feira, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, informou que a exportação de açúcares e melaços do Brasil em setembro caiu 23,94% ante igual mês do ano passado, de 3,388 milhões de toneladas para 2,577 milhões de toneladas, em mais um indício de baixo apetite do mercado global”, conclui.
Fonte - AGROLINK & ASSESSORIA