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MALU NACHREINER FALA SOBRE A EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DA MULHER NO AGRO

Na edição de quinta-feira (23) da Megacana Tech Show, a maior feira do setor sucroenergético do Brasil, a executiva Malu Nachreiner, líder da Divisão Agrícola da Bayer no Brasil, falou sobre a participação da mulher no agronegócio e sobre os projetos desenvolvidos pela empresa para equidade de gênero, que podem se tornar benchmarking para outras.

A executiva lembra que há 18 anos trabalha na área comercial em diferentes posições na América Latina e sempre em um ambiente masculino, mas que tem visto o avanço das mulheres no agro. “É uma evolução quando vemos os números mais recentes do papel das mulheres no agronegócio e o quanto movimentam esse setor na economia. Quando iniciei minha carreira, não tínhamos uma representatividade feminina como temos hoje” destacou.

Segundo Nachreiner, dados do IBGE de 2017 apontam que em cada 10 propriedades rurais, duas são lideradas por mulheres, ou seja, 20% tem liderança feminina à frente da propriedade. Se somar as que colideram com os pais, esposos, irmãos esse número chega a 35%. Para ela isso é um avanço de fato, pois são espaços de representatividade na cadeia de valor, sendo uma realidade da porteira para dentro.

Bayer

Em relação à Bayer, a executiva afirmou que a empresa entende e acredita no poder da diversidade e, não só, mas no poder da inclusão desta diversidade na mesa de discussão, na tomada de decisão para a busca de solução para os problemas, que são cada vez mais complexos, não só para o setor agropecuário, mas para todos os outros. Para ela, quando se fala em inclusão e diversidade, a questão de gênero é um pedaço dessa conversa e não toda.

Como iniciativa da empresa, Nachreiner falou sobre o prêmio Mulheres do Agro que é uma iniciativa da Bayer com a ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio. O prêmio instituído em 2018 está em sua 4ª edição e já premiou mais de 550 mulheres do agro, que compartilharam suas histórias de gestão de sucesso e o que têm feito para transformar a agricultura brasileira. “Este prêmio tem como objetivo valorizar o protagonismo feminino, reconhecer a contribuição da mulher na cadeia do agronegócio e espalhar boas práticas. Ou seja, não estamos falando unicamente sobre a diversidade e o papel da mulher, mas também de gestão. Sobre práticas de gestão para que o agro seja mais eficiente por meio de gestões inovadoras e sustentáveis. É um modo de conectar o protagonismo feminino com ações de gestão sustentável, com foco nos pilares econômico, social e ambiental”, explicou.

Em um desdobramento do prêmio foi criado também o grupo Embaixadoras do prêmio Mulheres do Agro, formado por todas as vencedoras, que buscam incentivar a mulher a avançar cada dia mais, tendo um lugar de fala para que ocupem estes espaços e contem suas histórias de sucesso, gestão e inovação. Para Malu, a expectativa é a de que “tenhamos mais mulheres podendo ocupar o lugar de fala no agronegócio brasileiro”.

Compromisso público

A líder da Divisão Agrícola da Bayer no Brasil lembrou ainda que “como líder do setor, a empresa tem o papel de mover o ecossistema e de ser a empresa que lidera estas iniciativas”. Por isso, destacou que a empresa fez um compromisso público que, até 2030 globalmente, a Bayer terá nas posições de liderança a mesma quantidade de homens e mulheres.

“Esse é um compromisso ambicioso. Temos 540 executivos ao redor do mundo e queremos chegar em 1/3 destes até 2025. Hoje são 23%. No mundo todo é 37% e é esse número que a gente quer elevar até a metade da liderança”, afirmou.

Apoio

Segundo Malu Nachreiner a empresa tem ações internas importantes, como por exemplo, o apoio às funcionárias que retornam da licença maternidade. O trabalho feito pela empresa desde 2016 reduziu a rotatividade de 33% para 11%. “Buscamos trabalhar com essas mulheres nestes momentos de maior desafio e estresse, conciliando sua vida pessoal com a profissional, para que o retorno seja o mais tranquilo possível, reconhecendo que é um momento muito especial na vida da mulher. Em 2017 nos tornamos signatários do princípio de empoderamento das mulheres, além de também fazer parte do movimento HeforShe (Eles por Elas) , que busca nada mais, nada menos que equidade de gênero no mercado de trabalho”, disse.

Ainda em outra iniciativa interna, a executiva conta que a empresa criou a plataforma TINA, que atende, acolhe e dá acompanhando às colaboradoras vítimas de algum tipo de violência. Através de um sistema de fácil acesso, seguro, a plataforma cria um ambiente em que as mulheres possam se comunicar e tenham apoio psicológico e social no que for necessário. Malu Nachreiner, lembra que a pandemia trouxe a tona muitos desafios, inclusive em relação à violência doméstica e, por isso, a empresa lançou a plataforma.

“A Bayer tenta colaborar neste ecossistema. E as nossas políticas internas podem servir de benchmarking para algumas empresas ou pessoas que também queiram investir e colocar um pouco mais de energia nesse nosso desafio de equidade de gênero”, finalizou ela, ressaltado que as mulheres do agro tem uma missão coletiva que é a de promover um agronegócio mais diverso e mais inclusivo.

A Megacana Tech Show é idealizada pela Canacampo e Siamig, sendo realizada pela Agência Solis. O programa acontece todas as quintas-feiras, às 19h, por meio de link no site www.megacana.com.br e pelo youtube da feira.  Serão 18 programas da Megacana TV até o dia 09 de dezembro. A Megacana é patrocinada pelas mais importantes empresas do segmento, sendo: Coruripe, Ubyfol e Koppert e SmartBreeder (Master) e Basf, Copercana, FMC, Bayer, H2Copla e Coplacana (Ouro).

Assessoria de Imprensa Megacana

 

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