PHD DIEGO FRAGA FALA DE CONTROLE BIOLÓGICO NA CANA-DE-AÇÚCAR NA MEGACANA
O especialista em Entomologia da Planta, o PhD Diego Fraga, participou da Megacana Tech Show na última quinta-feira e falou sobre controle biológico de pragas na cultura da cana-de-açúcar, tecnologias na aplicação de agentes de controle, entre outros.
Segundo Fraga, os produtores têm a disposição vários manejos para fazer o controle de pragas. “Temos alternativas corretas que podem ser aplicadas fazendo o controle biológico. Mas temos que observar neste contexto o clima, a região. Precisa pensar em como estas condições vão afetar a praga e de que forma afeta o controle biológico com os agentes existentes”, disse.
Segundo Fraga, os agentes são limitados pelas condições ambientais e, por isso, e preciso buscar estratégias para manter os resultados e ajudar a equilibrar balança. Ele também alertou que, quando se trata de manejo sanitário, não se pode considerar apenas o alvo, mas também o ambiente em que se está inserido.
“A cana, por exemplo, tem suas condições nutricionais que afetam o status e a relação com a praga. Ou seja, estamos falando de manejo. No caso da Sphenophorus Levis, é uma praga que apresenta grande dispersão apesar da baixa mobilidade. A cigarrinha esta ligada a questões climáticas, por exemplo. Então é preciso que o produtor esteja atento a estes fatores. Ele precisa pensar em quais culturas vão ser conduzidas, para pensar nestes manejos e nas ferramentas que serão utilizadas. É preciso estratégia no manejo”, destacou
Em relação ao uso de variedades transgênicas, Diego Fraga afirmou que é importante saber que está fazendo o manejo, por exemplo, de lagartos, no caso da broca da cana. Assim é importante lembrar que não é porque eu tirei esta praga, que diminui esta população do ambiente, que o trato tem que ser diferente do que se fazia anteriormente.
“Independente do manejo, é importante monitorar essa praga dentro dos canaviais utilizando ferramentas que, aliadas a transgenia, traz sustentabilidade ambiental e econômica para que o canavial se mantenha equilibrado. E não se esquecer de que a transgenia é especifica para aquela praga. Então as outras pragas continuam lá e precisam de cuidado. É preciso estar sempre alerta”, finalizou.
Assessoria de Imprensa da Megacana