COMMODITIES: CLIMA NO BRASIL VOLTA A MOTIVAR ALTAS DE CAFÉ E AÇÚCAR EM NOVA YORK
A maior parte das principais “soft commodities” variou menos de 1% no pregão de hoje na bolsa de Nova York. Ainda amparados pela perspectiva de problemas na safra brasileira, os contratos futuros do açúcar demerara e do café arábica subiram. Além da estiagem e das geadas no Centro-Sul do país, investidores temem que a continuidade do clima seco comprometa também as futuras produções.
ENesse contexto, os papéis para setembro do arábica, que são os mais negociados atualmente, tiveram alta de 0,4%, a US$ 1,797 por libra-peso. O vencimento outubro do demerara, também o mais movimentado no pregão, fechou a 20,17 centavos de dólar por libra-peso, acréscimo de 0,75% ante o dia anterior
Também em ritmo de alta, os lotes de cacau com vencimento em dezembro chegaram a US$ 2.673 a tonelada, alta de 0,9%. O Price Group aponta a oferta restrita da Costa do Marfim e dados de processamento indicando demanda aquecida como os fatores de suporte para as cotações da amêndoa.
Na contramão, os futuros do algodão que vencem em dezembro tiveram leve queda de 0,07%, a 94,83 centavos de dólar por libra-peso, devido ao recrudescimento das preocupações com a disseminação da variante Delta do novo coronavírus no mundo, o que pode frear a demanda.
Por fim, o suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) foi o ponto fora da curva. O contrato para setembro, o mais negociado, caiu 1,9%, cotado a US$ 1,3255 por libra-peso.
Fonte - Valor Econômico