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Associações dos EUA criticam manutenção do imposto de importação do etanol no Brasil

Associações dos EUA criticam manutenção do imposto de importação do etanol no Brasil

Associações do setor de etanol nos Estados Unidos criticaram a decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Brasil de manter em 18% o imposto de importação para o biocombustível de países de fora do Mercosul. Na semana passada, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Camex rejeitou a redução do imposto e manteve a Tarifa Externa Comum (TEC) em 18%.

O setor de etanol dos EUA e o governo do país vinham pedindo, com apoio da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), que a tarifa fosse zerada, disse em comunicado a Associação de Combustíveis Renováveis (RFA, na sigla em inglês).

"Continuamos extremamente decepcionados com esse resultado e pedimos que a Camex e o governo brasileiro removam as barreiras tarifárias ao etanol dos EUA e usem essa oportunidade para fortalecer a agenda bilateral e estimular a cooperação comercial entre o Brasil e os Estados Unidos", disseram em nota conjunta entidades que representam a indústria de etanol do país, como a RFA, o Conselho de Grãos dos EUA e a Growth Energy.

"Essa tarifa impôs um pesado fardo financeiro aos consumidores brasileiros, em um esforço mal direcionado para proteger a indústria doméstica de etanol do Brasil, que desfruta de acesso livre e cada vez maior ao mercado dos EUA”, completaram.

A nota destacou ainda que a indústria norte-americana permanece unida na busca por acesso recíproco ao mercado brasileiro e que "tomará medidas adicionais para corrigir esse tratamento tarifário injusto".

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