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RenovaBio: usinas emitem 16% mais CBIOs em julho/23 ante julho/22; preço mostra-se estável

Segundo dados obtidos na plataforma da B3, entidade registradora do programa, durante o último mês foram gerados 2,82 milhões de títulos. Em igual mês do ano passado, 2,424 milhões de CBIOs foram emitidos. O volume de emissões também ficou acima do registrado em junho deste ano. O total ficou 2% acima do mês anterior, quando 2,766 milhões de CBIOs foram depositados.

Em julho, a negociação dos créditos ficou praticamente estável em termos de preço, quando comparada com o registrado em 2022. O preço médio por título neste ano está em R$ 108,70. Há um ano o preço médio era de R$ 108,69. O preço mais alto deste ano, por enquanto, foi registrado no dia 26 de maio, a R$ 163,50. O menor preço de 2023 foi de R$ 84,45, no dia 5 de janeiro.

Desde janeiro de 2022, já foram colocados em circulação mais de 50,632 milhões de títulos. Apenas no acumulado de 2023 até o fim de julho, 19,405 milhões de títulos foram emitidos, ante 17,541 milhões em igual período do ano anterior. Cada CBIO equivale a 1 tonelada de carbono que deixou de ser lançada na atmosfera em virtude do uso dos biocombustíveis. Anualmente, distribuidoras têm uma meta compulsória de compra desses créditos para compensar suas emissões.

Em relatório sobre o programa RenovaBio, o Itaú BBA afirmou que o total de títulos disponível no fechamento de julho é de 30,1 milhões. O banco considera para o cálculo o estoque inicial de passagem para 2022, de 10,4 milhões de CBIOs, e os 31 milhões de créditos aposentados até o último mês. Os CBIOs aposentados representam 84% da meta anual total de 2022 e a quantidade de títulos disponíveis no mercado é suficiente para cumprimento do que falta para a meta 2022 e ainda sobram 24,3 milhões de títulos para 2023 (65% da meta), afirmou o banco.

O prazo final de cumprimento das metas de descarbonização de 2022 foi prorrogado por um decreto do Ministério de Minas e Energia (MME). O período passou de dezembro de 2022 para setembro deste ano. Até lá, as partes obrigadas pela aquisição dos créditos deverão adquirir 35,98 milhões de CBIOs referentes ao ano passado. Para 2023, as metas obrigatórias somam 37,47 milhões de CBIOs e deverão ser cumpridas até 31 de março de 2024. A partir do ano que vem, os prazos voltam para dezembro.

Fonte: Broadcast , via CanaOnline

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