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Desaceleração econômica global deve afetar combustíveis e açúcar, diz BTG Pactual

Poucas horas após a Petrobras anunciar uma redução de R$ 0,13 por litro no preço da gasolina vendida às refinarias, o analista financeiro Leonardo Paiva, do BTG Pactual, já comentava este movimento. Na tarde da última quinta-feira, 15, ele participou de um evento em Curitiba (PR) promovido pela Libra Investimentos.

De acordo com Paiva, os reajustes verificados nos preços desde o anúncio da nova estratégia de precificação da petroleira demonstram que a mudança foi “marginal” em relação à política adotada anteriormente, que previa paridade com o preço internacional. “[Este] não é o melhor regime de precificação da Petrobras, mas ele não preocupa”, assegura.

O analista também observa que a Petrobras deve seguir como uma “ótima pagadora” de dividendos. “Tem uma cláusula no contrato do governo com a Petrobras sobre a participação privada. Caso o governo atue de forma que gere prejuízo para a companhia, a União tem que tirar do seu caixa para ressarcir o acionista”, afirma.

Ainda segundo Paiva, o valor sofreu uma redução porque o preço do barril de petróleo vive um momento de baixa, acompanhando um cenário de incertezas.

Entre os fundamentos baixistas está o cenário econômico dos Estados Unidos, que representam 22% da demanda global de petróleo. “Se o maior consumidor pode ter uma demanda mais fraca, o preço fica mais baixo. O mercado se antecipa a isso”, explica.


Via Nova Cana

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