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Receita mensal com exportação de açúcar volta a ultrapassar US$ 1 bilhão em maio

Após a desaceleração vista durante o período de entressafra e o primeiro mês da nova temporada, as usinas brasileiras voltaram a embarcar grandes volumes de açúcar com destino ao exterior. Em maio, 2,41 milhões de toneladas da commodity deixaram o país, alta de 148,9% ante abril e de 54,2% na comparação com o mesmo mês de 2022.

Os dados detalhados de exportações foram publicados na última quarta-feira, 7, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Fazenda.

Segundo a Secex, o preço médio do açúcar despachado no período foi de US$ 472,34 por tonelada, queda de 1,5% ante abril (US$ 479,65/t). Entretanto, o valor representa uma elevação de 22,2% na comparação anual – em maio de 2022, o valor médio foi de US$ 386,46/t.

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Com o maior volume, a receita com a commodity subiu 145,1% ante o mês anterior, para US$ 1,14 bilhão; na comparação anual, por sua vez, a alta foi de 88,5%. Além disso, esta foi a primeira vez desde novembro do ano passado que as usinas ultrapassaram R$ 1 bilhão em faturamento.

Observando os dados por tipo de produto, as exportações de açúcar bruto somaram 2,16 milhões de toneladas em junho (alta anual de 47,1%). Como o preço médio no período foi de US$ 466,59/t (+22%), a receita chegou a US$ 1,01 bilhão (+79,4%).

Já o açúcar branco gerou uma movimentação de 248,56 mil toneladas no mês (167,5%), com um preço médio de US$ 522,34/t (+16,4%). Desta forma, a receita foi de US$ 129,83 milhões (+211,4%).

Entre janeiro e maio deste ano, as exportações de açúcar totalizaram 8,38 milhões de toneladas, elevação de 13,4% em relação ao mesmo período de 2022. Deste total, 7,31 milhões de toneladas são do produto bruto (+12%) e 1,07 milhão de toneladas, do refinado (+24,2%).

Além disso, considerando um preço médio de US$ 460,21/t (+18,6%), as sucroenergéticas brasileiras registraram uma receita acumulada de US$ 3,85 milhões (+34,6%).

No período, os principais destinos do açúcar brasileiro foram: Argélia (717,21 mil toneladas), Nigéria (714,64 mil toneladas), Marrocos (670,18 mil toneladas), Arábia Saudita (568,71 mil toneladas) e Bangladesh (428,89 mil toneladas).

Por Renata Bossle – NovaCana

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