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Usinas brasileiras têm queda de 50% na exportação de etanol em maio ante abril

Embora a exportação de etanol venha figurando com destaque nos resultados financeiros das sucroenergéticas referentes a 2022/23, a atual temporada não resistiu ao movimento sazonal e contabilizou uma queda no volume despachado do biocombustível em maio.

Conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Fazenda, as usinas comercializaram 98,25 milhões de litros no mês. O valor representa uma queda de 50,4% em relação aos 198,18 milhões de litros de abril, mas uma elevação de 35,2% ante os 72,65 milhões de litros de maio de 2022. Aliás, esta é a primeira vez desde então que o volume fica abaixo de 100 milhões de litros.

Além disso, também houve uma retração no preço médio, que ficou em US$ 649,43 por metro cúbico – o menor desde outubro de 2021. Com isso, houve uma queda de 3,2% na comparação com abril (US$ 671,01/m³) e de 19,3% frente ao mesmo mês do ano passado (US$ 804,36/m³).

Com um menor preço e um menor volume, a receita obtida com o produto caiu 52% em relação ao mês anterior, de US$ 132,98 milhões para US$ 63,81 milhões. Já na comparação anual, o maior volume possibilitou uma alta de 9,2% na receita.

Os principais destinos do biocombustível brasileiro no mês foram: Coreia do Sul (52,49 milhões de litros); Estados Unidos (36,94 milhões litros); República Dominicana (4,79 milhões litros); Gana (1,14 milhão de litros); e Camarões (781,76 mil litros).

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No acumulado de janeiro a maio de 2023, as exportações de etanol já somam 868,1 milhões de litros, alta anual de 61,3%. Entretanto, o preço médio do período está 1,8% abaixo ante o mesmo período de 2022, com US$ 699,60/m³. Ainda assim, a receita total subiu 58,4%, para US$ 607,32 milhões.

Entre os maiores destinos do biocombustível brasileiro no período estão: Coreia do Sul (360,91 milhões de litros); Países Baixos (212,19 milhões de litros); Estados Unidos (96,34 milhões de litros); Gana (26,5 milhões de litros); e Filipinas (24,23 milhões de litros).

Por Renata Bossle, via Nova Cana

 

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