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Santander acredita que sucroenergéticas podem se beneficiar de El Niño

O mundo olha com atenção para a possibilidade do fenômeno climático El Niño se confirmar em 2023. Segundo a Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA), o efeito tem 90% de chance de alterar o regime de chuvas do Brasil, além de elevar a temperatura global em 1,5 °C.

Caso o El Niño se confirme, de acordo com alguns meteorologistas, ele deve resultar em uma maior concentração de chuvas no Sul do Brasil, com possibilidade para precipitações irregulares no Sudeste e Centro-Oeste, além de escassez no Nordeste.

Com isso, o Santander publicou um relatório sobre os efeitos do fenômeno nas ações brasileiras. O banco acendeu um alerta, mas também destacou companhias que devem se beneficiar, como Jalles, São Martinho e BRF.

Segundo o Santander, a Jalles não deve enfrentar grandes impactos climáticos na safra 2023/24. Por outro lado, o banco lembra que a empresa enfrentou uma forte estiagem recentemente. Com fortes chuvas nas lavouras, a expectativa é de que o período de colheita da empresa, que tem média de 220 dias, aumente entre 15 e 20 dias, beneficiando-se de melhores preços para o açúcar.

Para a São Martinho, o banco não espera impactos significativos na moagem de cana-de-açúcar em 2023/24. Assim, a empresa também deve se beneficiar da menor disponibilidade de açúcar no mercado global e dos preços mais elevados no cenário internacional nos ciclos 2023/24 e 2024/25. Além disso, o banco acredita que as operações de etanol de milho devem se beneficiar de uma maior oferta em função na queda do preço da commodity.

Já no setor de alimentos, o Santander espera que a BRF se beneficie de preços mais baixos de grãos no Brasil, que representam cerca de 50% do custo dos produtos vendidos e 70% dos custos com aves, dado o potencial de melhoria na produtividade.

Fonte: Money Times, via Siamig

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