Exportação brasileira de açúcar tem alta anual de 50,3% em janeiro
As vendas de açúcar do Brasil para o exterior iniciaram 2023 com aumentos, tanto no volume despachado quanto no preço da tonelada.
No primeiro mês do ano, as usinas enviaram 2,02 milhões de toneladas da commodity, um acréscimo de 50,3% em relação a janeiro de 2022, quando foram exportadas 1,35 milhão de toneladas. Em comparação com as 2,2 milhões de toneladas vistas em dezembro, entretanto, houve uma queda de 8,1%.
Este é o maior volume exportado para o período desde 2017, quando 2,21 milhões de toneladas do adoçante brasileiro viajaram para outros países.
Além disso, o produto foi negociado, em média, a US$ 430,03 por tonelada, alta anual de 11,7%. Em relação aos US$ 432,63/t de dezembro, houve uma queda de 0,6%.
Assim, a receita mensal chegou a US$ 870,26 milhões, crescimento de 67,9% em relação a janeiro passado, mas queda de 8,6% ante dezembro.
Os números detalhados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Fazenda, na última quinta-feira, 9.
Considerando o tipo de açúcar, o país comercializou 1,8 milhão de toneladas do produto bruto, um aumento de 63,1% em relação a janeiro de 2022, mas queda de 3,8% ante dezembro.
O preço médio mensal ficou em US$ 423,96/t (+1,2%), totalizando uma receita de US$ 763,23 milhões, queda de 2,7% ante dezembro. Em comparação com a arrecadação de 2022, por outro lado, a alta é de 83%.
As 223 mil toneladas restantes foram de açúcar refinado, registrando queda mensal de 32,3% e retração anual de 8,1%. Vendido a um preço médio de US$ 478,98/t, o produto somou uma receita de US$ 107,03 milhões – queda de 36,4% ante dezembro, mas acréscimo de 5,6% em relação ao montante de janeiro do ano passado.
No período, os principais destinos do açúcar brasileiro foram: Argélia (218,89 mi t), Nigéria (181,85 mi t), Marrocos (167,25 mi t), Egito (161,73 mi t) e China (152,70 mi t).
Por NovaCana