Sucroenergéticas devem ter boa geração de caixa e menor alavancagem em 2023, diz Fitch
Com a projeção de que os preços internacionais do açúcar fiquem em torno de 17,50 centavos de dólar por libra-peso em 2023 – queda de 5,4% ante os 18,50 centavos vistos no ano passado –, a Fitch Ratings acredita que a perspectiva para as empresas sucroenergéticas da América Latina é “neutra” para este ano. Ou seja, as companhias devem manter suas finanças em patamares estáveis, sem altas ou quedas nos índices.
“Os produtores brasileiros continuarão se beneficiando de preços elevados do açúcar em reais em 2023, que já foram fixados a valores atrativos pelos produtores”, aponta a agência de classificação de risco em relatório assinado pelos analistas Flavio Fujihira e Alexandre Garcia.
No ano passado, aliás, a agência realizou poucas mudanças em suas classificações de sucroenergéticas – e a perspectiva é que isso continue em 2023.
Entre as alterações registradas, a Jalles teve sua nota elevada em fevereiro de 2022 por conta de uma expectativa de maior geração de caixa. Já a Raízen teve sua perspectiva revisada de negativa para estável em julho, acompanhando o movimento do rating nacional brasileiro. FS Bioenergia, Inpasa e Zilor permaneceram sem modificações.
Apesar desta estabilidade, os analistas levantaram dez pontos de atenção para as companhias em 2023. Os tópicos levam em consideração tendências do setor e questões econômicas. Para saber mais sobre cada um deles, acesse o texto completo (exclusivo para assinantes NovaCana):
- Preço internacional do petróleo
- Balanço global do açúcar e a safra brasileira de cana
- Mudanças na política de preços da Petrobras
- Preço do etanol e política de tributação de combustíveis
- Correlação entre os preços do milho e do etanol
- Disponibilidade de fontes de financiamento
- Perspectiva de geração de caixa
- Redução de alavancagem líquida
- Fusões e aquisições
- RenovaBio e mercado de CBios
Por NovaCana