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Exportação brasileira de etanol sobe 26,3% em 2022, para 2,43 bilhões de litros

Em 2022, a exportação brasileira de etanol cresceu 26,3%. Com 2,43 bilhões de litros, o volume se diferencia dos 1,93 bilhão de litros registrados no ano anterior e se aproxima do recorde registrado em 2020, de 2,64 bilhões.

Com mais biocombustível sendo despachado para outros países e com o aumento de 31,2% no seu preço médio – que fechou o ano em US$ 723,18 por metro cúbico –, a receita acumulada somou US$ 1,76 bilhão, alta anual de 65,7%.

Os números detalhados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.

Os principais destinos do biocombustível brasileiro em 2022 foram: Coréia do Sul (756,95 mi L); Estados Unidos (695,64 mi L); Japão (451,31 mi L); Filipinas (102,85 mi L); e Índia (89,94 mi L).

Exportações em dezembro

No último mês do ano, o Brasil exportou 323,46 milhões de litros do biocombustível. O volume é 29,8% maior do que os 249,15 milhões de litros registrados em novembro. Na comparação anual, por sua vez, a variação sobe para 66,3%.

Da mesma forma, o preço médio subiu 9% entre os dois últimos meses de 2022, de US$ 652,09/m³ para US$ 710,63/m³. Já em relação a dezembro de 2021, o acréscimo foi de 7,5%.

Assim, a receita obtida com as vendas externas de etanol foi de US$ 229,86 milhões, um aumento de 41,5% ante os US$ 162,47 milhões vistos em novembro. O valor também representa um acréscimo de 78,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Importações

Devido a ajustes de safra e questões logísticas, o Brasil também precisa importar etanol – mesmo sendo um grande exportador. Geralmente as regiões Norte e Nordeste são os principais consumidores do renovável que vem de fora.

No ano passado, o governo cancelou a tarifa de 20% imposta em 2020 para volumes advindos de fora do Mercosul com o objetivo de tentar conter a alta dos preços. A medida não foi bem recebida pelos produtores brasileiros, mas foi celebrada pelos norte-americanos.

Ainda assim, o total importado no ano caiu 27%, para 307,42 milhões de litros – em 2021, foram adquiridos 420,9 milhões de litros.

O principal fornecedor foi Estados Unidos, com 206,63 milhões de litros, representando uma queda anual de 21,2%. Logo em seguida está o Paraguai, que vendeu 100,44 milhões de litros ao Brasil, volume 36,5% menor do que o registrado em 2021.

Por Giully Regina – NovaCana

 

 

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