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Com mix no Brasil mais para o açúcar, commoditiy fecha mista nas bolsas internacionais

Com as usinas brasileiras direcionando mais cana para a produção de açúcar em detrimento do etanol, segundo analistas ouvidos pela Reuters, as cotações do açúcar fecharam mistas na última sexta-feira (25), com tendência de baixa, na maior parte dos lotes das bolsas internacionais.

Em Nova York a semana viu as cotações do açúcar bruto desvalorizarem 3,6%. O lote março/23 foi contratado na sexta-feira a 19,33 centavos de dólar por libra-peso, queda de 22 pontos no comparativo com os preços da véspera. Já as telas maio e julho/23 caíram, respectivamente, 12 e 4 pontos. Os demais vencimentos fecharam valorizados entre 1 e 18 pontos na ICE Futures.

Ainda segundo a Reuters, a Archer Consulting informou um alto volume de hedge das usinas brasileiras para a safra do próximo ano, estimando esse valor em 49% das exportações esperadas. "A Czarnikow cortou na quinta-feira sua previsão de superávit global de açúcar para a atual temporada 2022/23 para 2 milhões de toneladas, ante 3,6 milhões anteriormente".

Londres em baixa

Na ICE Futures Europe, de Londres, o açúcar branco fechou no vermelho em todos os lotes na última sexta. O vencimento março/23 foi contratado a US$ 529,70 a tonelada, desvalorização de 9,40 dólares no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela maio/23 caiu 9 dólares, negociada a US$ 521,60 a tonelada. Os demais lotes recuaram entre 6,30 e 7,40 dólares.

Mercado doméstico

No mercado interno a sexta-feira foi de queda nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, interrompendo uma sequência de três altas seguidas. A saca de 50 quilos foi negociada na sexta-feira a R$ 135,54 contra R$ 135,70 de quinta-feira, desvalorização de 0,12% no comparativo entre os dias.

Por Rogerio Mian, UDOP, via CanaOnline

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