Aprosoja Paraná diz que aprovação de taxação de produto agrícola é “traição” de parte da classe política
O Projeto de Lei (PL) que cria o Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Logística do Paraná (FDI/PR) com arrecadação por meio da taxação de produtos agropecuários é considerada uma “traição por parte de parte da classe política ao setor produtivo rural”, afirmou, em nota, a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Paraná (Aprosoja Paraná). A proposta foi encaminhada ontem (21) à Assembleia Legislativa do Estado pelo governador Ratinho Júnior (PSD).
Segundo a Associação, o agronegócio paranaense, incluindo entidades como a Aprosoja Paraná, “apoiaram em massa” a reeleição do governador Ratinho Júnior e da maioria dos deputados estaduais nas eleições de 2022, “em razão do compromisso desses candidatos com o desenvolvimento e com o crescimento do Estado”.
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“Alertamos que criar impostos ou elevar taxas já existentes sobre setores vitais para a economia estadual vai inibir investimentos, reduzir a atividade produtiva e criar um efeito indesejado também sobre a indústria, comércio e serviços”, avaliou a Aprosoja.
Para a entidade, também haverá efeitos diretos na população e diminuição da rentabilidade do produtor, o que pode “provocar retração da atividade” e possível corte de postos de trabalho. “Com custos mais altos para produzir, os preços dos alimentos serão mais caros, principalmente para as famílias em situação de vulnerabilidade social”, disse.
“A Aprosoja Paraná e seus milhares de associados e familiares consideram a proposta uma temeridade e pedem que os deputados estaduais não levem este Projeto de Lei adiante. Para o bem da população Paranaense”, destacou.
Por Sandy Oliveira - Broadcast, via CanaOnline