s cotações futuras do açúcar operavam com alta expressiva nesta tarde de sexta-feira (11) nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado tem suporte da disparada do petróleo. Além disso, segue atenção aos principais países produtores dos dois lados da tabela.

Por volta das 12h48 (horário de Brasília), o vencimento mais negociado do açúcar bruto subia 1,18% na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), cotado a 19,64 cents/lb. Já no terminal de Londres, o tipo branco avançava 1,41%, a US$ 537,90 a tonelada.

Os preços do petróleo avançavam forte nesta sexra depois que autoridades de saúde da China, maior país importador global de petróleo, aliviaram algumas das pesadas restrições à Covid-19 no país, o que tende a dar algum gás para a demanda.

O petróleo impacta diretamente nos preços de todos os produtos de energia. No Brasil, as usinas têm a opção de produção do açúcar ou etanol.

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Também há o acompanhamento das origens produtoras, como a Índia e Brasil, dos dois lados da tabela. A colheita da safra atual no Centro-Sul do Brasil tem sentido impacto das chuvas nos últimos dias, apesar de cenário favorável para a próxima temporada.

A produção de açúcar na segunda metade de outubro totalizou 2,12 milhões de toneladas, um alta anual de 145,43%. Isso ocorre depois de impactos na moagem de cana-de-açúcar nas últimas semanas com chuvas.

No acumulado desde o início da safra 2022/2023, a fabricação do adoçante totaliza 30,28 milhões de toneladas, frente às 31,24 milhões de toneladas do ciclo anterior (-3,07%).

A Índia também deve ter safra positiva. Rencentemente, o país anunciou sua nova cota exportação e as vendas já estão bastante aquecidas.