As cotações futuras do açúcar operavam com queda nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de sexta-feira (28). O mercado segue impactado pelos dados da Unica sobre a 1ª quinzena de outubro, além de boa perspectiva da safra 2023/24, e da nova safra da Índia.

Agora também pesa sobre os preços o recuo expressivo do petróleo.

Por volta das 12h36 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha desvalorização de 0,85% na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), cotado a 17,56 cents/lb. Já no terminal de Londres, o tipo branco perdia 0,39%, a US$ 515,20 a tonelada.

As expectativas sobre a próxima safra do Centro-Sul do Brasil são positivas e ainda pesam sobre os preços. Além disso, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) trouxe no início da semana uma alta na moagem quinzenal.

A Índia, segundo maior exportador de açúcar do mundo, prevê que a produção em 2022/23 (outubro-setembro) aumentará 2%, para 36,5 milhões de toneladas, com alta de 5% na área cultivada de cana-de-açúcar.

Agora também há como pressão adicional aos preços do adoçante a desvalorização de mais de 1% do petróleo, que afeta todos os outros produtos relacionados à energia. Além disso, o dólar tem queda sobre o real, o que tende a encorajas as exportações.

Por Jhonatas Simião,  via Notícias Agrícolas