Implantação de projetos de biogás pelo setor sucroenergético aumenta os investimentos na área de cogeração de energia e as necessidades de manutenção elétrica
Cogerar energia elétrica tendo como fonte o bagaço, a palha e as pontas da cana, ou seja, a biomassa, não é novidade para o setor sucroenergético. Afinal, dos 20,11 GW de capacidade instalada de cogeração em operação comercial no Brasil, 60%, ou seja, 12,073 GW instalados, são provenientes de 383 unidades sucroenergéticas, tendo como matéria-prima a biomassa.
Mas o setor começou a registrar a entrada de energia proveniente do biogás, produzido também a partir de resíduos da cana-de-açúcar, no caso a vinhaça e torta de filtro. O biogás pode ser utilizado como gás veicular (biometano) ou como gerador de energia elétrica.
A primeira planta de biogás com resíduos da cana, tecnologia desenvolvida pela Geo Energética, entrou em funcionamento em 2012, anexa a usina da Cooperativa Agrícola Regional de Produtores de Cana (Coopcana) em São Carlos do Ivaí (PR). O resultado deu tão certo, que além da unidade ter sua capacidade instalada ampliada de 4 para 10 megawatts de potência, o novo negócio conquistou o setor e a cada momento surge o anúncio de investimentos em biogás.
Raízen, Cocal, Uisa e São Martinho estão entre as empresas que apostam na atividade. A Raízen que conta com uma planta de biogás com dois módulos em operação instalada na Usina Bonfim, sua unidade localizada em Guariba, SP, já tem outra em construção na Usina Costa Pinto, em Piracicaba. E a meta da empresa para o biogás é alta: ter 39 módulos em operação até 2030.
Com o biogás cresce a produção e fornecimento de energia elétrica pelo setor sucroenergético, impulsionando o investimento em projetos de cogeração, ampliação da capacidade instalada, de linhas de transmissão e modernização dos equipamentos. Álvaro Fernandes Neto, Gerente de Aplicação Eficiência Energética e Geração Distribuída da CPFL Soluções, salienta que a empresa já registra maior demanda por projetos de cogeração e equipamentos em decorrência das plantas de biogás. “Com maior produção de energia, precisarão de novas ou ampliação de subestações e adequações nas linhas de transmissão, por exemplo.”
Mas segundo Álvaro, independente do biogás, o setor aumentou os investimentos na cogeração, impulsionado pela boa remuneração da energia elétrica. O retrofit – modernização do parque industrial – aumenta a eficiência energética, permitindo gerar mais energia com a mesma quantidade de matéria-prima.
No entanto, o que não pode ser negligenciado na elaboração e na execução de projetos de retrofit nas unidades sucroenergéticas é que o trabalho precisa ser realizado por empresas especializadas na área. É o caso da CPFL Soluções. “Contamos com um time experiente e apto para realizar os diversos serviços na área de energia, implementando as melhores soluções energéticas para os clientes”, ressalta Álvaro.
Se a modernização da indústria é importante para um bom projeto de cogeração, a manutenção nas instalações elétricas é fundamental. Álvaro observa que a empresa conta com um time experiente e apto para realizar todos os tipos de manutenção nas instalações elétricas das usinas, sejam elas preventivas, preditivas, corretivas e/ou emergenciais.
Segundo Álvaro, além de potencializar a vida útil dos equipamentos e possibilitar a melhoria do fornecimento de energia, a ponto de minimizar perdas e riscos no sistema elétrico, os serviços realizados pela CPFL Soluções ajudarão em: maior controle e monitoramento, redução de falhas no desempenho dos equipamentos e máquinas, mais economia, evitando paradas inesperadas da produção, e maior confiabilidade das instalações elétricas.
A CPFL Soluções oferece serviços de manutenção e retrofit para empresas de médio e grande porte. Contemplando a construção de linhas de transmissão e distribuição, além de subestação e conexão com geradores (parque industrial-distribuidora).
Via Cana Online