Bolsonaro destaca papel do agronegócio brasileiro para segurança alimentar global em discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas
Como tradicionalmente acontece, o Brasil fez o discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, que chega à sua 77ª edição, nesta terça-feira (20). Novamente, Jair Bolsonaro destacou o papel do agronegócio brasileiro para a economia do país, bem como sua importância na garantia da segurança alimentar global, lembrando ainda a fala da diretora-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), Ngozi Okonjo-Iweala, em visita ao Brasil em abril deste ano.
lém disso, Bolsonaro ainda fez um tributo ao Dr. Alysson Paolinelli, ex-Ministro da Agricultura e responsável por uma das maiores revoluções da agricultura tropical, trazendo a produção agropecuária nacional para a posição que ocupa hoje.
O presidente também reforçou os dados recentes sobre a retomada da economia brasileira, a digitalização - informando que o Brasil é o 7º país mais digitalizado do mundo - a sustentatibilidade, e o repúdio à perseguição política e à violência no campo e contra a mulher, entre outros temas importantes. Os marcos regulatórios das ferrovias também foi citado.
"A violência no campo também caiu ao mesmo tempo em que a regularização da propriedade da terra para os assentados. No meu governo entregamos 400 mil títulos rurais, 80% deles para mulheres. Trabalhamos no Brasil para que tenhamos mulheres fortes e indepedentes para que cheguem onde quiserem", disse.
Abaixo, veja o trecho em que Bolsonaro refere-se ao agronegócio brasileiro:
"A projeção de crescimento para 2022 chega a 3%. Temos a tranquilidade de quem está no bom caminho, o caminho de uma prosperidade compartilhada. Compartilhada entre os brasileiros e, mais além, compartilhada com nossos vizinhos e outros parceiros mundo a fora. É isso que vemos na produção de alimentos. Há quatro décadas o Brasil importava alimentos, hoje somos um dos maiores exportadores mundiais. Isso só foi possível graças a pesados investimentos em ciência e inovação, com vistas à produtividade e sustentabilidade.
Faço aqui um tributo à pessoa de Alysson Paolinelli, candidato brasileiro ao prêmio Nobel da Paz por seu papel na expansão da fronteira agrícola brasileira com o uso de novas tecnologias. Este ano o Brasil já começou a colheita da maior safra de grãos da nossa história. Estima-se, pelo menos, 270 milhões de toneladas. O Brasil também passará, em poucos anos, de importador a exportador de trigo. Para o período 2022/23 a previsão é de que a produção total ultrapasse os 300 milhões de toneladas.
Como afirmou a diretora da Organização Mundial do Comércio em recente visita que nos fez, 'não fosse o agronegócio brasileiro, o planeta passaria fome', pois alimentamos mais de um bilhão de pessoas ao redor do mundo.
O nosso agronegócio é orgulho nacional".
Por Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja, via Notícias Agrícolas