REGIÃO CENTRO-SUL SE RENDE À IRRIGAÇÃO EM CANA
A área cultivada com cana-de-açúcar no Brasil, na safra 2022/23, está estimada em 8,1 milhões de hectares, segundo dados da Conab. No entanto, a área irrigada corresponde a menos de 10% desse montante, aproximadamente 750 mil hectares.
Um dos motivos que podem ser apontados é uma antiga crença de que a irrigação é essencial apenas para produção de cana no Nordeste, devido ao baixo regime pluviométrico. Mas com base no balanço hídrico das principais regiões produtoras do Centro-Sul nos últimos anos, é possível observar que as condições climáticas locais também não têm sido muito favoráveis à cultura. Um dos maiores exemplos é o ano de 2021, quando uma severa estiagem assolou grande parte do Centro-Sul, dizimando canaviais e reduzindo a produtividade da maioria das áreas em, no mínimo, 25%.
Esse cenário tem colocado a irrigação no radar de diversas companhias sucroenergéticas da região e deve ser o foco do setor para os próximos anos. É o que afirma o consultor de meio ambiente e recursos hídricos da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) e gestor do Grupo de Irrigação e Fertirrigação de Cana-de-Açúcar (GIFC), André Elia Neto.
Segundo ele, a irrigação em cana-de-açúcar sempre se desenvolveu melhor no Nordeste, em função das baixas produtividades da cultura sob manejo de sequeiro. “A tecnologia é o que dá segurança e sustentabilidade ao negócio na região, muitas vezes dobrando ou triplicando a produção em locais de alto déficit hídrico.”
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Por Cana Online