NOTÍCIAS

Perspectiva para o setor sucroenergético é tema de palestra no primeiro dia

Abrindo as discussões técnicas voltadas aos produtores de cana-de-açúcar, o diretor da DATAGRO, Guilherme Nastari, iniciou sua palestra “Perspectivas para o Setor Sucroenergético” destacando a importância do etanol para a economia brasileira, em virtude do crescimento significativo da produção do combustível para atendimento da demanda mundial. 

Segundo o diretor, em 2000, o Brasil era responsável pela produção de 12 bilhões de litros de etanol, enquanto os Estados Unidos produziam 6 bilhões de litros. Em 2008, a balança se inverteu e os americanos passaram a colocar no mercado cerca de 58 bilhões de litros, enquanto o crescimento brasileiro estagnou na oferta de apenas 27 bilhões.

Para Nastari, a falta de políticas públicas visando manter a competitividade brasileira no mercado sucroenergético fez com que a indústria automotiva no Brasil também deixasse de avançar em desenvolvimento e eficiência. Embora o Brasil tenha perdido espaço na produção mundial, ele destaca que é possível reverter esse quadro nos próximos anos. “O Brasil tem algo que os Estados Unidos não têm, clientes. Hoje, 43% do consumo de etanol está dentro da nossa casa. Em razão disso, temos que cuidar muito da nossa cana”, reforça.

Nastari ressalta que o mundo está buscando um combustível que seja verde, ou seja, sustentável e cada vez menos poluente, mas que também seja altamente eficiente. “O carro à bateria é verde, mas se continuarmos a queimar carvão para abastecer essa bateria, continuaremos com a mesma emissão de carbono no ambiente. Há quem esteja escolhendo a cidade que vai morar a partir do nível de poluição. No futuro, o que vai importar no mercado são os veículos eficientes e com o menor potencial poluente. Dessa maneira, os combustíveis com maior valor serão os que utilizarão o maior percentual de carbono/hidrogênio”, frisa.

Bayer
BASF
Copercana
Usina Coruripe
Cocred
Patrocinío Master
Canacampo
Siamig
Agência
Realização