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SYNGENTA PROMOVE IMERSÃO SOBRE SUA MAIS NOVA TECNOLOGIA HERBICIDA

É preciso muito controle emocional para não cair na tentação de enxergar uma tecnologia como um milagre vindo para resolver problemas que há anos insiste em latejar diariamente na cabeça do produtor. Elas precisam ser encaradas como novas ferramentas que demandam um esforço para seu aprendizado e desenvolvimento de uma estratégia de como vai se encaixar para entregar determinada evolução.
No caso de insumos agrícolas, a responsabilidade de quem produz e fomenta novas soluções é ainda maior, pois se trata da saúde de uma lavoura e do solo de uma propriedade, ou seja, o risco na adoção de um pó mágico, sem muita explicação científica, pode custar safras e até mesmo sítios e fazendas. Por isso, a promoção de eventos de imersão, como o organizado pela Syngenta, direcionado ao corpo técnico da Copercana e Canaoeste para mostrar nos mínimos detalhes o Grover, graminicida que traz inovações em sua formulação com destaque na maior uniformização das moléculas e com isso precisão na aplicação, é de suma importância, pois assim a indústria cumpre com o seu papel de ensinar os fomentadores da tecnologia que orientarão os produtores de quando e como fazer uso do produto.
A programação das palestras foi organizada de modo que num primeiro momento o público entendesse a teoria que inspirou a constituição do herbicida através da apresentação de duas palestras. Na primeira, o consultor da Alvo – Tecnologia em Aplicação, Cícero Antônio Mariano dos Santos, conhecido como Tony, falou sobre a mistura de moléculas nas caldas, iniciando com exemplos de incompatibilidades físicas e químicas, em seguida abordou a questão da diluição dos ativos em calda pronta e concentrada para se aprofundar em cada uma das formulações disponíveis no mercado.
Dentre elas comentou sobre a “suspoemulsão (SE)”, formulação do Grover e novidade no mercado brasileiro, a qual ele destacou duas características positivas: a fácil diluição e a estabilidade do produto na calda.
A segunda explanação, realizada pelo líder de tecnologia para a América Latina da Syngenta, Rodrigo Marques, foi colocada praticamente as oculares de um microscópio no telão do auditório para transmitir toda composição química e fazer os presentes entenderem como ela atua de um modo novo na briga contra as plantas invasoras.
Em resumo, ele mostrou que os dois ingredientes ativos da fórmula são maximizados pela emulsão da Hexazinona através do S-Metolachlor e componentes inertes, o que permite uma uniformidade de tamanho e com isso sua distribuição proporcional por toda calda e na gota do pulverizador.
Mediante essa mistura padronizada, o palestrante pontuou que o herbicida é carregado mais facilmente através da palhada e também tem menor tensão de contato, o que aumenta seu desempenho residual se comparado com uma composição de tanque.
Para finalizar, Marques destacou mais um benefício da inovação: “Ainda por estar emulsionada neste sistema, S-Metolachlor e sulfactantes, a Hexazinona fica mais protegida a fotodegradação quando comparado a mistura de tanque, uma vez que ao invés de estar em volta de água, está protegida pelo referido sistema”.


Ordem de adição de produtos em tanque recomendada pelo consultor da Alvo – Tecnologia em Aplicação, Cícero Antônio Mariano dos Santos

 



O líder de tecnologia para a América Latina da Syngenta, Rodrigo Marques, explicou em detalhes a teoria da nova formulação, denominada com suspoemulsão, contida no Grover

 

Conhecimento prático

No segundo bloco, o conhecimento foi direcionado para os temas práticos e teve início com a exibição de experimentos em vasos, momento que os técnicos presentes puderam discutir suas percepções com o time de especialistas da Syngenta.
De volta ao auditório, o consultor em herbicidas e também em aplicações por drone, Edison Baldan Junior, mostrou alguns trabalhos envolvendo o Grover com resultados surpreendentes e destacou sua surpresa no controle do capim colonião quando ele complementou uma associação consolidada. Perante a sua experiência, a estratégia para uso de herbicidas será baseada através de pré-emergentes em área total e o pós somente de forma localizada, o que será possível com o nascimento das novas gerações dos veículos aéreos não tripulados.
“Tanto o uso dos drones, como a adoção de moléculas e formulações mais eficientes faz parte do presente e será o normal no futuro, isso porque a pressão de fazer mais áreas com menos produtos só vai aumentar”, comentou Baldan. O último tema do encontro foi conduzido pelo desenvolvimento de mercado de cana-de-açúcar da Syngenta, Lupersio Garcia, que definiu o produto como um graminicida pré-emergente e que contribui no controle de folha larga.
Isso porque depois de ocupar o trecho mais raso do solo, até três centímetros de profundidade, criando uma barreira bem fechada para as sementes pequenas. Com o tempo algumas moléculas da hexazinona lixiviam e acabam se posicionando até uma profundidade de 10 cm, é aí que elas encontram os bancos de sementes maiores e agem no sentido de diminuição da pressão, lembrando que as que brotarem ainda encontrarão o ingrediente ativo junto com o S-Metalochlor que permaneceu no raso.
Ele ainda mostrou o posicionamento de uso com a dosagem de três litros por hectare tanto na cana planta como na soca e ressaltou sua aceitabilidade para compor a parceria com outras moléculas (tebuthiuron, sulfentrazone, amicarbazone, diciosulam e flumioxazina).
No apagar das luzes, Lupersio despertou a curiosidade de todos informando de maneira bastante superficial que está em curso o desenvolvendo de um herbicida revolucionário que deverá ser apresentado ao mercado em 2025: “Será o glifosato da cana na sua simplicidade de recomendação e uso em diversos momentos do ano”, concluiu.


Lupersio Garcia mostrou a melhor maneira de adotar o produto no manejo da cana e informou que as inovações do portfólio de herbicidas da Syngenta não vão parar

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