SUCROENERGÉTICAS CONTRATAM MAIS DE R$ 1,4 BILHÃO JUNTO AO BNDES EM 2021
Secas, geadas, queimadas e os efeitos da pandemia de covid-19 sobre o mercado fizeram com que o ano de 2021 fosse especialmente desafiador para o setor sucroenergético. Dentro deste contexto, os preços de venda estavam elevados, mas a moagem caiu e os custos subiram, afetando a rentabilidade dos produtos.
Em um cenário de incertezas, a procura pelas linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) diminuiu na comparação com 2020. Ao todo, foram 272 projetos que dividiram um saldo de R$ 1,42 bilhão, um valor 38,9% menor do que os R$ 2,33 bilhões vistos em 2020.
Os dados referentes a 2020 foram revistos pela instituição ao longo do ano passado. A planilha atualizada está disponível no NovaCana DATA (acesso exclusivo para assinantes).
O BNDES é uma das principais fontes de financiamento para o setor sucroenergético e lançou, em janeiro de 2021, uma nova modalidade de crédito baseada no RenovaBio, direcionando R$ 1 bilhão para usinas participantes do programa. A linha conta com possibilidade de redução de taxas de acordo com metas para redução das emissões de CO2 pela usina contratante.
Embora apenas cinco grupos tenham adquirido financiamentos nesta nova linha em 2021, isso foi o bastante para colocar o segmento de ativos financeiros como um dos principais na lista de financiamentos feitos pelas sucroenergéticas via BNDES, totalizando R$ 415 milhões.
O valor equivale a 29,1% do valor total contratado pelo setor sucroenergético com a instituição.
Confira no texto completo, exclusivo para assinantes, mais detalhes sobre as empresas que mais captaram recursos junto ao BNDES, áreas que receberam os maiores investimentos e as modalidades de empréstimo possibilitadas pela instituição.
FONTE: NOVA CANA