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USINAS REDUZEM CUSTOS E TEM IMPACTOS NA PRODUTIVIDADE COM MONITORAMENTO EM TEMPO REAL

Em busca de melhorias e eficiência nas operações agrícolas, muitas usinas vêm, ao longo dos últimos anos, investindo pesado na implementação do Centro de Operações Agrícolas (COA), também chamado de Centro de Inteligência Agrícola.

Esse, que podemos chamar de “novo departamento” agrícola, nada mais é do que uma grande Sala de Controle, que conta com profissionais especializados e softwares de última geração, capazes não só de receber todas as informações coletadas das operações realizadas por tratores, plantadoras, colhedoras e caminhões, como também de gerar relatórios, análises de processos e indicadores de desempenho em tempo real.

O intuito é tomar as decisões no tempo mais rápido possível, trazendo mais eficiência, agilidade e redução de custos às operações mais importantes das usinas.

Centro de Operações Agrícolas de uma usina sucroenergética engloba todos os processos agrícolas – desde o planejamento agrícola, processos produtivos de plantio, preparo e colheita, logística, transporte e administração de pessoas, suprimentos (planejamento de compras de peças e insumos), fornecimento de cana e arrendamento, manutenção automotiva, tecnologia de informação – e também da indústria, no que se refere à matéria-prima como controle de impurezas minerais e vegetais, TCH, ATR, validação e auditoria interna sobre a sinergia entre estes processos e a aderência do orçado x planejado x realizado.

SmartLog é a Central de Operações Agrícolas da BP Bunge (Crédito: Dado Galdieri)

BP Bunge reduziu em 20% as colhedoras no campo

Desde a sua primeira safra, em 2020, a BP Bunge decidiu centralizar toda a operação da cadeia CTT (Corte, Transbordamento e Transporte) das 11 unidades, em seu hub de gestão logística, chamado pela companhia de SmartLog.

Segundo Alexandre Martins, gerente de Logística da BP Bunge Bioenergia, além do monitoramento em tempo real dos mais de 1.200 equipamentos agrícolas, o SmartLog também é responsável pela gestão da telemetria da frota e pela identificação, via imagens de satélite, de focos de incêndio nas plantações de cana-de-açúcar para o acionamento mais ágil e eficiente das Brigadas de Combate a Incêndio.

“O modelo que utilizamos centralizado (localizado no escritório em São Paulo) se mostra eficiente, atende nossas expectativas e não temos planos de dividir. Tudo em apenas um local facilita ainda mais a gestão das informações, o engajamento do time e os investimentos em infraestrutura. Em 2021 ampliamos a gestão pelo SmartLog do plantio mecanizado e iniciamos projetos pilotos para a parte de tratos culturais e aplicação de vinhaça localizada”, afirma Martins.

A tecnologia embarcada nos equipamentos do campo aliada à gestão online por meio do SmartLog permitiu aumentar o uso das colhedoras, das tradicionais 9 a 10 horas diárias, para 15 ou 16 horas /dia.

A tecnologia embarcada nos equipamentos do campo aliada à gestão online por meio do SmartLog permitiu aumentar o uso das colhedoras, das tradicionais 9 a 10 horas diárias, para 15 ou 16 horas /dia. (Crédito: Dado Galdieri)

Com a atual performance, a média de colheita de cana-de-açúcar, que no setor gira em torno das 400 a 500 toneladas por máquina/dia, chegou na BP Bunge ao recorde de 1.080 toneladas/máquina/dia na unidade Tropical, GO, e à média de 800 toneladas/máquinas/dia entre as 11 usinas da empresa

“Outro resultado foi a redução em 20% (de 2017 até 2020) no número de colhedoras no campo, mesmo considerando que houve ganho de produtividade de 10%. A otimização também traz benefícios ao meio ambiente. A redução do consumo de diesel na cadeia CTT está acima dos 8%, somente em razão do aumento da produtividade e melhor uso da operação de máquinas e caminhões”, destaca Martins.

O SmartLog utiliza tecnologia de ponta e conceitos de Indústria 4.0 como big data, inteligência artificial, algoritmos, IoT, robótica para a gestão e monitoramento centralizado da operação de CTT, plantio e outras, nas 11 unidades.

Um dos exemplos práticos do uso dessa tecnologia está no momento da colheita, em que as colhedoras são equipadas com tecnologia embarcada (computadores de bordo, ou mesmo painéis integrados às máquinas mais modernas) conectada à nuvem por telefonia móvel ou, dependendo da localidade, conexão via satélite, que por sua vez é acessada pelo SmartLog.

Outro resultado foi a redução em 20% (de 2017 até 2020) no número de colhedoras no campo, mesmo considerando que houve ganho de produtividade de 10%. A otimização também traz benefícios ao meio ambiente. A redução do consumo de diesel na cadeia CTT está acima dos 8%. (Crédito: Dado Galdieri)

Esta faz a gestão de informações necessárias à definição dos parâmetros da colheita a ser feita no local, como quantidade ideal de máquinas, velocidade e tempo de uso de cada equipamento para atingimento de resultados.

O mesmo tipo de tecnologia se aplica à estrutura de apoio para reabastecimento dos ativos, bem como tratores de transbordo e caminhões Rodotrem que escoam a cana-de-açúcar colhida para fora do campo.

Sensores na entrada dos difusores das usinas, onde é descarregada a cana-de-açúcar recém-colhida, obtém informações, por exemplo, sobre como está a quantidade de impurezas nas amostras, para que as colhedoras sejam reguladas e corrigidos eventuais problemas.

Em campo, torres com câmeras de alta definição permitem que os operadores do SmartLog tenham acesso a imagens de todo o processo de colheita, assim como de descarregamento na usina. Cada técnico do SmartLog em São Paulo atua no controle de quatro monitores, com imagens em vídeo e dados da operação.

“Toda a coleta de dados e o monitoramento realizado pelo SmartLog é sempre em tempo real.  Sabemos que a conectividade é fundamental e o grande desafio para esse tipo de operação, mas é um mercado que constantemente tem evoluído e estamos acompanhando de perto as novidades e inovações nesta área. Na BP Bunge utilizamos telefonia móvel ou, dependendo da localidade, conexão via satélite para interligar máquinas, nuvem de dados e o SmartLog”, revela gerente de Logística da BP Bunge Bioenergia.

Em campo, torres com câmeras de alta definição permitem que os operadores do SmartLog tenham acesso a imagens de todo o processo de colheita, assim como de descarregamento na usina. Cada técnico do SmartLog em São Paulo atua no controle de quatro monitores, com imagens em vídeo e dados da operação. (Crédito: Dado Galdieri)

Ainda de acordo com Martins, a tecnologia faz toda a diferença e levou a coleta e análise de dados agrícola para outro patamar, com um nível de assertividade e confiabilidade da informação muito maior. “Seja no equipamento disponível nas máquinas quanto na estrutura e softwares utilizados pelo SmartLog. O que garante planejamentos e tomadas de decisões mais precisas e melhores resultados”, adiciona.

Raízen reduziu custos logísticos

Raízen vem estruturando seu Centro de Inteligência Agrícola (CIA) desde 2015. De lá para cá expandiu o gerenciamento e monitoramento agrícola das suas operações. Hoje, o CIA da Raízen acompanha processos produtivos do plantio, preparo de solo e colheita, transporte de pessoas, o abastecimento de combustível dos equipamentos no campo e a manutenção automotiva.

Segundo o diretor Agrícola da Raízen, Ricardo Lopes, de início, o foco era o CTT, com a programação automática de caminhões da frota e rastreamento em tempo real dos equipamentos. Com o passar do tempo, foi identificada a necessidade de padronizar operações e apoiar o campo nas operações de plantio, preparo de solo, manutenção e também monitorar ocorrências de incêndios nos canaviais.

Na última safra, a companhia passou a atuar em conjunto com a Central de Controle Operacional (CCO), responsável por receber dados de telemetria e informações de sensores de fadiga fortalecendo o pilar de SSMA (Saúde, Segurança e Meio Ambiente) da companhia.  Essa atuação, de acordo com Lopes, possibilitou aplicar ações corretivas, preventivas e preditivas da frota, como excesso de velocidade, controle de fadiga, entre outros.

“Com isso, desenvolvemos uma comunicação ativa entre as frentes de campo, pátio, balança, manutenção e transporte, garantindo maior eficiência e produtividade no gerenciamento das operações”, adiciona.

Desde o início do CIA, a Raízen relata redução importante no custo logístico de transporte e ganhos indiretos como redução de CO2, além da otimização na aplicação dos insumos e gerenciamento mais eficiente do tempo. (Unidade Produtora de Diamante -Raízen)

O CIA tem ajudado a Raízen a padronizar o monitoramento e a programação das operações. A exemplo disso, a empresa passou a monitorar a aplicação da vinhaça de forma localizada na linha da cana, assim como a realização do georreferenciamento e controle de vazão (dosagem na aplicação da vinhaça) e monitoramento dos tempos e movimentos da operação para entender se essas aplicações estão sendo assertivas.

“No transporte de cana, apoiamos com dinâmicas como mais sincronia entre os processos do CTT o corte das colhedoras, orientação das máquinas, gestão do estoque de cana no ciclo logístico e acompanhamento em tempo real dos apontamentos de bordo das atividades no campo. Por meio de inteligência artificial, também adquirimos um conhecimento mais preciso dos dados obtidos no campo. Isto é, além dos ganhos com eficiência e produtividade, o projeto aumentou a confiabilidade das informações, uma vez que registra os processos com mais exatidão”, detalha o diretor Agrícola da Raízen.

Desde o início do CIA, a companhia relata redução importante no custo logístico de transporte e ganhos indiretos como redução de CO2, além da otimização na aplicação dos insumos e gerenciamento mais eficiente do tempo.

Responsável pelo monitoramento e análise dos indicadores de desempenho, com a central também foi alcançada melhor eficiência dos processos de produção das unidades. Isto porque na cadeia logística da cana, o CIA tem uma visão importante com relação às operações de apoio e comboio, que trata do abastecimento e da programação de movimentação de mudanças de frente no campo e para os caminhões canavieiros, o centro trabalha com eficiência logística na programação dos caminhões, buscando otimizar todos os processos.

“Isso quer dizer que, nós monitoramos tudo o que está acontecendo em nossas fazendas, nas nossas frentes de colheita e, baseado na produtividade, o algoritmo consegue reprogramar o envio de caminhões para o campo, ou seja, com o uso de aplicativos, nós realizamos alocação automática da frota”, destaca Lopes.

Para a automação dos processos agrícolas e industriais, a Raízen investe em diversos incrementos para melhor integração, tais como: controle e monitoramento do início ao fim do processo, envolvendo desde a cana colhida até a operação industrial; computadores de bordo instalados nos equipamentos para melhoria de performance e disponibilidade; controlador de vazão; telemetria para frotas pesadas, otimizando a gestão e o controle de velocidade dos veículos, entre outros.

Responsável pelo monitoramento e análise dos indicadores de desempenho, com a central também foi alcançada melhor eficiência dos processos de produção das unidades. (Unidade Produtora de Costa Pinto – Raízen)

“No que diz respeito a inovação, desenvolvemos soluções no CIA para conseguirmos acompanhar em tempo real todo o processo produtivo, em linha com as demandas operacionais do negócio e a evolução do setor”, afirma Lopes.

A coleta de dados é realizada em tempo real, o que permite aumento na confiabilidade dos dados, visto que as informações são registradas com precisão. Por entender que a conectividade possibilita o aumento da produtividade, assertividade e escala, a Raízen busca contribuir com o desenvolvimento e escalar tecnológicas avançadas dentro das suas operações e juntos aos seus fornecedores de cana.

“Para tal, por meio de um planejamento integrado, expandimos a conectividade com o uso de satélite e fazemos o processamento de imagens e a digitalização de processos”, explica o diretor Agrícola da Raízen.

Em 2018, a Raízen, por meio do Pulse, da Ericsson, da Wayra, aceleradora da Vivo, e em parceria com a Esalqtec, incubadora da Esalq/USP, desenvolveu o projeto Agro IoT Lab, programa de Internet das Coisas (IoT) voltado para o campo. Com o auxílio do Pulse, nosso hub de inovação, realizamos uma chamada de startups focadas em IOT (Internet das Coisas). Em janeiro de 2019, seis startups foram selecionadas entre as mais de 40 inscritas.

A Raízen tem como objetivo integrar os parques de bioenergia na operação do CIA já existente, localizado em Piracicaba, SP, aprimorando as soluções ainda mais e fomentando novas tecnologias. (Unidade Produtora de Costa Pinto – Raízen)

A Raízen tem como objetivo integrar os parques de bioenergia na operação do CIA já existente, localizado em Piracicaba, SP, aprimorando as soluções ainda mais e fomentando novas tecnologias.

“No momento, estamos nos mobilizando para que todo o aparato tecnológico já disponível em 23 parques de bioenergia, também seja implementado nas oito unidades produtoras que adquirimos após a aquisição da Biosev. Com a integração, nossa expectativa é integrar 64 novos funcionários na central. Ao todo, contaremos com um time de 200 pessoas dedicadas programar e gerenciar toda a operação já na próxima safra (2022/2023)”, afirma Lopes.

Atvos teve economia de R$ 34 milhões e aumentou produtividade

Atvos iniciou o piloto do Projeto Cubo no final de 2019 em duas plantas agroindustriais em Mato Grosso do Sul – Unidade Santa Luzia e Unidade Eldorado, localizadas em Nova Alvorada do Sul e Rio Brilhante, respectivamente.

Ao longo de 2020, mesmo durante a pandemia, de acordo com Rodrigo Vinchi, vice-presidente Agrícola da Atvos, a companhia seguiu com a expansão do programa para todas as suas operações localizadas nos estados de Goiás, Mato Grosso e São Paulo, além de ter estendido a iniciativa para a sua outra operação em Mato Grosso do Sul, na cidade de Costa Rica.

O monitoramento agrícola realizado hoje pela Atvos inclui cada etapa do processo de colheita e transporte de cana-de-açúcar – tempo de deslocamento, rotas, paradas e manutenção, e, atualmente, está em fase de aprovação para implementar o projeto para preparo de solo e plantio.

“Todo esse ciclo passou a ser acompanhado de uma base remota, localizada no escritório em Campinas (SP), que se comunica por rádio com os operadores, buscando otimizar toda a operação com base no acompanhamento de performance de equipamentos como colhedoras, tratores e caminhões”, explica Vinchi.

O monitoramento agrícola realizado hoje pela Atvos inclui cada etapa do processo de colheita e transporte de cana-de-açúcar – tempo de deslocamento, rotas, paradas e manutenção, e, atualmente, está em fase de aprovação para implementar o projeto para preparo de solo e plantio. (Crédito: Atvos)

O uso de computadores de bordo com geolocalização, telemetria embarcada e sensores que fornecem informações sobre o funcionamento do equipamento, como alertas sobre o seu estado (se está trabalhando e/ou parado). Todas essas tecnologias se comunicam com a central de controle por meio de uma infraestrutura de torres e carretas satelitais, alimentando um Web Service que se conecta a uma plataforma desenvolvida na Atvos, capaz de definir automaticamente quais os passos que devem ser seguidos pelo analista para buscar a resolução do problema em questão.

“Nossas unidades detêm uma infraestrutura própria de torres para a comunicação do campo até uma base em nuvem. Além disso, temos dispositivos móveis embarcados com tecnologia para comunicação via satélite. Todos os dados oriundos do campo são armazenados em um web service e depois são estruturados na base do Power BI, gerando, assim, informações padronizadas para o campo e gestão administrativa. Também utilizamos uma ferramenta específica para envio dessas informações padronizadas aos colaboradores da empresa”, complementa Vinchi.

Com a implementação do Projeto Cubo, a companhia tem garantido uma visão completa do ciclo logístico, uma gestão mais integrada, padronização dos seus processos, maior agilidade na tomada de decisões estratégicas, melhor integração agrícola x indústria, redução de custos, programação automática de caminhões, equipamentos mais produtivos e, consequente, tem tido aumento dos índices de produtividade e redução de gases de efeito estufa (GEE), entre outros.

“Considerando todo o período de implementação do projeto em todas as unidades agroindustriais, tivemos uma redução de 115 equipamentos, número acima da nossa expectativa inicial, que previa a retirada de 90 máquinas do campo. Com isso, alcançamos uma economia superior a R$ 34 milhões por safra”, revela Vinchi.

Com o roll-out do programa em todas as unidades agroindustriais, a expectativa da Atvos, além de gerar uma economia anual acima de R$ 34 milhões, é continuar aumentando o número de horas produtivas dos equipamentos em operação e, com isso, dar continuidade ao processo de redução da frota em operação.

“Com um menor número de veículos, o nível de serviço da área de manutenção tende a melhorar sensivelmente e a expectativa é que os custos caiam. Um ponto de destaque na adoção de novas tecnologias de monitoramento é que, a partir da melhoria de índices de produtividade e economia de custos, a companhia passa a ter uma capacidade maior de reinvestimentos no médio/longo prazo, como a renovação e expansão do canavial, impulsionando o ciclo de valorização da empresa, seus ativos e de também de seus parceiros”, destaca o vice-presidente Agrícola da Atvos.

Futuro da gestão agrícola nas usinas

Diversos avanços tecnológicos têm sido constantemente utilizados na agricultura, proporcionando ótimos ganhos de produtividade, sem impactos no meio ambiente, com maior facilidade na gestão, contribuindo na redução de diversos custos e ainda garantindo maior segurança nas operações.

O uso de GPS, de sensores, drones, Big Data e tecnologias de mobilidade, em modelos de sistema integrado foram a grande virada da gestão agrícola da BP Bunge.

Segundo Alexandre Martins, gerente de Logística da BP Bunge Bioenergia, o objetivo agora é continuar os investimentos em conectividade, ampliando a cobertura com 4G, o que irá viabilizar a expansão das demais operações de campo, facilitando a gestão em tempo real.

“Com o avanço das tecnologias, migrarmos para opções de maior velocidade na transmissão de dados, como exemplo o 5G, entre outros benefícios. Essa evolução tecnológica vem abrindo possibilidades inimagináveis para o agronegócio, o que irá viabilizar até mesmo a utilização de equipamentos não tripulados operando em cenários complexos”, vislumbra Martins.

A BP Bunge também planeja firmar parcerias com hubs de inovação especializados em agronegócio que possibilitem a conexão direta com startups para aprimorar as tecnologias usadas no SmartLog e buscar melhores soluções para a automação na parte de transportes.

“Assim, conseguiremos acelerar a implementação das estratégias voltadas ao aumento da eficiência e produtividade no campo”, conclui Martins.

Segundo Vinchi, a Atvos deve, em breve, ampliar o monitoramento por meio do CIA considerando também o preparo de solo e plantio. “No mais, vamos continuar nossa busca incessante por novas tecnologias que possam ser implementadas no campo, visando sempre a aspectos como melhoria de performance das nossas atividades e economias que permitam à companhia agregar mais valor à toda a sua cadeia de produção.”

A Raízen acredita que o setor sucroenergético do futuro será cada vez mais conectado, seja por meio de inteligência artificial e geração de big data entre as próprias máquinas ou na relação homem/máquina.

Segundo Lopes, esse cenário poderá gerar ganhos significativos nas indústrias e solucionar alguns entraves do segmento, principalmente de conectividade.

“Nesse aspecto, buscamos continuamente desenvolver soluções para os desafios que surgem e colaborar para que o campo evolua junto, garantindo maior conexão, adoção de inovação e uma gestão que impulsiona a transformação digital”, afirma o diretor Agrícola da Raízen.

O objetivo da companhia é fortalecer ainda mais o papel do CIA e integração do trabalho do campo à indústria. “Centralizar, padronizar e inovar nas operações, equipamentos e métodos são objetivos centrais da Raízen e serão trabalhados cada vez mais. Para isso, prevemos ampliar o uso de análise de dados e inteligência para processo de coleta, armazenamento e entendimento destes dados do negócio, apoiando a agroindústria de maneira 360º e consolidando um modelo de atuação eficaz para melhoria de processos operacionais diversos”, revela Lopes.

*Por Natália Cherubin

FONTE - RPA NEWS

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